Quinta foi o primeiro dia, agitação, falatório, riso (ou seria gargalhada?) Tudo para encobrir aquela ansiedade vulcão, aquela mania do beijo, aquela vontade de cair nos braços.
O segundo, também foi quinta. Dessa vez sem blá blá blá. A vergonha saiu pra comprar cigarros e nunca mais voltou. Era tanta vontade, tanta lambida e tantos risos. Risos, dessa vez plurais, amplos e irrestritos. Os laços foram desfeitos e refeitos os gemidos.
No terceiro, o cotidiano empurrou para quinta. Agora é oficial esse romance de quinta . Que de longe parecia conto de fadas e de perto era uma dança de chamas. De um jeito distraído, os dias foram sendo tomados por um sentimento de pressa e arrepio. Um paraíso intermitente que transformava a angústia em manhãs de carnaval.
Hoje, aparo as unhas enquanto espero a quinta chegar.
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