Levantei, fui pro colo, beijo vai, beijo vem, pedi pra esperar um pouco, exatamente onde estava. Sentado em uma das cadeiras da nossa mesa de jantar. Fui até o quarto, voltei com salto, meias de seda e cinta-liga. Tudo preto. A cara dele de surpresa, levantando-se rápido em minha direção, e, antes que pudesse me abraçar:
- Não, fica quietinho, senta.
Parou, sorriu, voltou e ficou olhando com seus olhos famintos. Devagar, peguei a fita de cetim, fui até ele passando a fita pelo corpo, sentei no colo de frente. As mãos dele acariciavam, apertavam, seguravam os meus quadris com força. Toda voz virou sussurro permeando suspiros.
- Posso prender você?
- Quer me amarrar?
- Quero.
Meus olhos eram só desejo. De um riso atrevido veio a minha resposta.
- Pode.
Tirei camisa dele, amarrei seus punhos para trás.
A música... Levantei e comecei a dançar em seu colo. Ele ria, me mordia sempre que pudesse, lambia o pescoço. Tirei o resto da roupa que ainda existia. O pau, a esta altura, estava muito duro, já me chamava. Eu ajoelhei e comecei a passar a língua. Nada melhor que abrir os olhos e ver a cara dele me olhando, e eu lambendo e chupando com muita vontade.
- Goza pra mim. Eu quero ver. Goza.
- Me solta. Deixa eu gozar na tua boca?
- Não. Eu quero ver.
Mais uma vez, os olhos eram só desejo. O gozo veio logo em seguida, quente, escorrendo pelos meus peitos. Eu volto a chupar ainda em delírio, até o seu corpo relaxar.
Levantei e saí.
- Vai me deixar preso aqui.
- Ainda não acabou, meu amor.
- Não?
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