Ontem foi um dia que parecia que não ia acontecer nada de interessante. Durante a manhã eu tinha uma aula pra conhecer um professor de uma disciplina de ensino a distância (eu sei que não tem sentido) liguei pra uns amigos pra ver se rolava algo mais no sábado, que por sinal estava um diz belíssimo, ninguém me retornou. Enfim, quanto terminou a bendita aula fui almoçar com uma amiga e depois fomos para o Parque 13 de maio, que fica no centro da cidade, no bairro da Boa Vista, no Recife.
Chegando lá, procuramos um lugar na sombra, perto dos brinquedos e das crianças, ficamos conversando sobre como era nossa infância e os parques antigamente (a uns 2o anos atrás) Bem, especificamente este parque parecia com estas fotos... quase ninguém e muito espaço pra correr. Um sonho para qualquer menino de prédio, que não tem espaço, coitado. Ontem ele estava abarrotado de pimpolhos correndo e fazendo barulho. Mesmo assim ficamos prestando atenção a um pirralhinha de uns 5 anos com uma camisa vermelha. Ele tinha um cachorro vira-lata maravilhoso. O cão, amarelo e com um cotôco de rabo, tomava conta da criança muito mais que a mãe, que por sinal eu não me lembro de tê-la visto no parque. O bendito cachorro queria subir no escorrego com o menino, como não podia, ficava esperando do outro lado logo depois que o perdia de vista na escadaria do tobogã. E a festa que ele fazia quando o moleque aparecia? nossa. Coisa mais linda o vira-lata.
Dentre outras crianças que vimos no parque, 2 brincavam perto de nós com uma bola colorida, como esta da foto. O barulho que esta bola faz é diferente das outras, é quase efeito sonoro de desenho animado. E, é claro, a bola bateu na gente. Mudamos de lugar, para longe da bola e pra deixar as crianças brincarem, a mãe deles ficava reclamando o tempo todo pra que tivessem cuidado com os outros, mas fazer o que? criança é assim... e eu sempre acho que eu atraio bolas assassinas.
Enfim, neste mesmo parque vimos os rapazes da academia dos bombeiros correndo e dizendo frases de efeito... treinando. Eu não entendia direito no início, pensei que fosse um treino sério, com músicas do tipo tropa de elite... hum, quando eles se aproximaram o capitão puxava "eu quero beijar" e o esquadrão "a sua boca lôca". O Axé deu lugar para as palavras de ordem, fiquei chocada.
Depois disso resolvemos ir ver os bichos, o parque tem um mini zoológico. Macaco vem, macaco vai, vimos um que gostava de se exibir e armava estratégias pra pegar uma pipoca que estava do lado de fora da jaula, usando uma casca de sementes. Outro comia e com as mãos sujas tentava pintar a árvore, é sério, ele quase fazia pintura rupestre. Tinha uma família de macaquinhos com um bebê que atrapalhava tudo que os outros queriam fazer, crianças sempre serão crianças.
Depois de rir muitíssimo, lembrando de quando éramos crianças e comparando com agora, fomos pra casa. Uma tarde simples e extremamente divertida. Mas eu não sei se, quando eu tiver filhos, eu vou ter tempo de leva-los ao parque.
Enfim, neste mesmo parque vimos os rapazes da academia dos bombeiros correndo e dizendo frases de efeito... treinando. Eu não entendia direito no início, pensei que fosse um treino sério, com músicas do tipo tropa de elite... hum, quando eles se aproximaram o capitão puxava "eu quero beijar" e o esquadrão "a sua boca lôca". O Axé deu lugar para as palavras de ordem, fiquei chocada.
Depois disso resolvemos ir ver os bichos, o parque tem um mini zoológico. Macaco vem, macaco vai, vimos um que gostava de se exibir e armava estratégias pra pegar uma pipoca que estava do lado de fora da jaula, usando uma casca de sementes. Outro comia e com as mãos sujas tentava pintar a árvore, é sério, ele quase fazia pintura rupestre. Tinha uma família de macaquinhos com um bebê que atrapalhava tudo que os outros queriam fazer, crianças sempre serão crianças.
Depois de rir muitíssimo, lembrando de quando éramos crianças e comparando com agora, fomos pra casa. Uma tarde simples e extremamente divertida. Mas eu não sei se, quando eu tiver filhos, eu vou ter tempo de leva-los ao parque.
Pois é, Bebeth. Eu diria que a tarde de ontem foi nostálgica, agradável e bizarra. Nostálgica por todas as lembranças da infância, pelo clima de infância; agradável porque o dia estava realmente lindo; bizarro por causa do treinamento dos bombeiros e da mãe que determinava regras de "como comer um biscoito" para o filho.
ResponderExcluirUm belo dia em um parque que tem muita história pra contar. Torço para que os meus e os seus filhos possam ter boas lembranças dos parques da cidade.
Wow! O sabadão foi bom pelo jeito. Tenho recordações boas do 13 de Maio.
ResponderExcluirEita... foi mesmo Carol, esqueci de falar da mãe louca.
ResponderExcluirEnfim, a mãe ficava reclamando o tempo todo com o pirralha, "come direito o biscoito", "não pode ficar comendo o recheio antes", "toma o refrigerante menino". Ô Agonia, o pobrezinho não podia fazer nada, se ele não quisesse comer eu até apoiava, mas tava lá numa boa, só tinha descumprido a regra "recheio só com o biscoito". Puts, é muita piração.